quinta-feira, 19 de março de 2009

Radicalismo da fé

As memórias do livro
A Hagadá de Sarajevo



Hoje recebi um e-mail com um pedido de orações em favor dos cristãos da India. Vinte pastores já foram assassinados por budistas extremistas e as igrejas estão sob ameaças, com cristãos escondidos pelas matas.
Por coincidência acabei de ler, esta semana, o livro "As memórias do livro" de Geraldine Brooks, que conta a saga da Hagadá de Sarajevo, um manuscrito belíssimo com 500 anos de história.
Foram séculos de perseguições religiosas e o manuscrito sempre foi salvo por pessoas inteligentes, de mente aberta e que viam nas guerras ditas "santas", um crime hediondo contra a humanidade.

Não estou aqui para defender esta ou aquela religião. Todos têm direito de professar a sua fé, o que eu não aceito é o extremismo, o radicalismo, onde matar em nome de Deus é ensinado aos filhos pelos pais.

Até quando meu Deus, até quando a ignorância vai gerar tanta dor, tanto sofrimento. E não digo ignorância de cultura, mas ignorância de sabedoria, pois não é necessário banco de escola para se ser sábio. O sábio é aquele que aceita o seu irmão da forma como ele é. E sábio é aquele que não deseja ao próximo o que não deseja a si mesmo.

Todas as religiões professam o amor de Deus, por que então esse ódio?
Tenho pena dos que sentem esse ódio tão profundo, tão intenso que os levam a matar.

2 comentários:

Nosalai disse...

Triste! Onde Santa e Guerra são palavras que deveriam andar juntas? São antagônicas! Amiga e aí reside o milagre. Todas as conquistas foram sangrentas por isso, apesar de toda a evolução do planeta e de tanta tecnologia continuamos a ser bábaros, sim capazes de babáries contra nossos irmãos. Se um manuscrito chega até hoje as nossas mãos é porque é evidente a existência de Deus é um milagre, um reforço da fé. Isso deveria mostrar que o nosso PAI é poder é amor! Jesus disse" Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo" Simples nas palavras de Jesus nosso Deus. A paz está explicita!
beijos

Anônimo disse...

Estou lendo "As Memorias do Livro" pela segunda vez, O Hagada foi salvo por pessoas de religiões diferentes, isto mostra que sabedoria não tem religião.Deus é um só.

bjus
Sonia

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